Miyako, a elefanta que tem sido mantida em cativeiro em um pequeno recinto no Zoológico de Utsunomiya, no Japão, por 50 anos, poderia ser transferida para um santuário, mas o local se recusa a deixá-la partir.
Ela é obrigada a permanecer em um minúsculo recinto de concreto, cercada por seus próprios dejetos.
Miyako apresenta sinais de estresse e sofrimento, manifestados através de comportamentos estereotipados, como balançar para frente e para trás, e morder as barras de aço de sua jaula.
Retirada de sua família na natureza da Tailândia pouco depois de seu nascimento, Miyako tem sido mantida trancada por meio século para o “entretenimento humano”.
Graças a décadas de pesquisa de campo, sabemos que os elefantes são animais altamente inteligentes e sociais, que dedicam afeto e atenção aos membros de sua família. Em seu habitat natural, seus dias são preenchidos com interações sociais, exploração, brincadeiras e participação em outras atividades. Cada nascimento é uma celebração, e as mortes de entes queridos são lamentadas. Miyako foi privada de todas essas experiências de vida fundamentais, disse a PETA em seu site.
Privada de interação com outros elefantes, essencial para sua saúde mental, ela vive uma solidão e frustração inimagináveis.
O grupo de direitos dos animais PETA Ásia entrou em contato com o proprietário do Zoológico de Utsunomiya, oferecendo ajuda para transferir Miyako para um santuário onde ela teria espaço para vagar e outros elefantes para socializar pela primeira vez, mas eles negaram.
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A PETA também pediu que as pessoas comentassem nas redes sociais do zoo, em busca de um final de vida feliz para ela, longe de toda essa crueldade.