Os organizadores dos jogos preveem reduzir em pelo menos 50% os produtos de origem animal oferecidos na alimentação e incluir sistematicamente um menu vegetariano equilibrado.

A organização prevê servir mais de 13 milhões de refeições durante as 4 semanas dos jogos olímpicos e paralímpicos. Dentre os compromissos firmados pelo evento, um deles é reduzir a pegada de carbono. 

Duas vezes mais vegetais para duas vezes menos CO2

“Trazer mais opções vegetais  ao suprimento de alimentos é a primeira alavanca para reduzir significativamente a pegada de carbono da restauração, enquanto valorizando positivamente uma alimentação mais saudável para o corpo e para o planeta de uma forma positiva graças à estrutura do evento esportivo”.

Para alcançar o objetivo de propor mais opções vegetais, eles contam com dois métodos: redução de fontes de proteína animal nos pratos e aumento da oferta de opções vegetais atrativas e gourmets.

Os prestadores de serviço deverão se comprometer da seguinte maneira:

  • Para os espectadores: no mínimo 60% das opções deverão ser vegetarianas;
  • para os funcionários, imprensa, voluntários, membros da família olímpica e paralímpica: 50% das refeições vegetarianas e/ou 50% das fontes de proteínas animais substituídas por proteínas vegetais;
  • para os atletas e responsáveis: aumento e valorização da oferta de alimentos vegetarianos disponíveis.

Para facilitar a mudança de comportamento alimentar, Paris 2024 vai trabalhar para implementar dispositivos de informação ao público e valorizar as ofertas vegetarianas. Eles afirmam mobilizar os chefs para que proponham opções criativas e saborosas para atrair o público.

Pesquisa com os atletas

Mais de 200 atletas franceses e internacionais, de 50 nacionalidades diferentes, responderam a um questionário online para saber melhor o que eles esperam da alimentação do evento. Em resposta ao regime alimentar que eles seguem, 75% se declaram onívoros, 20% se declaram flexitarianos e 5% vegetarianos ou veganos.

Entretanto, 98% dos atletas pesquisados sentem-se “preocupados” ou “muita preocupados” com o impacto social e ambiental de sua alimentação.