Dados atualizados até o dia 26 de maio pela Organização Avícola do Rio Grande do Sul confirmam a morte de milhões de aves em decorrência das inundações no estado.
Estes ainda são números preliminares, mas já mostram que 806.060 galinhas e frangos (aves poedeiras, matrizes, de corte e avós) perderam suas vidas de maneira cruel.
Além disso, 2.821.942 pintinhos (de corte e postura) também foram registrados como mortos.
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A Associação de Criadores de Suínos do Rio Grande do Sul (Acsurs) estima que, dentre as 40 propriedades de criação de porcos consultadas, mais de 12,6 mil animais morreram por afogamento, foram levados pelas águas ou por deslizamentos.
Até o momento, não temos dados tão precisos sobre outros animais explorados por essas indústrias.
Todas essas vidas perdidas são vistas apenas como prejuízos financeiros, e a enorme maioria desses animais nem sequer teve a chance de tentar escapar, já que são criados em sistemas de confinamento.
Cada um desses animais já estava com um destino trágico programado desde o dia em que foram gerados, e nunca teriam tido a chance de viver de fato.
Somado ao ambiente e às condições estressantes em que são mantidos, esses animais também devem ter sentido muito medo e sofrido uma morte dolorosa com as inundações.
Alguns raros tiveram a sorte de ser resgatados a tempo e vão ter a chance de viver uma vida digna.
Se você se comove com esse tipo de informação, lembre-se de que esses animais só estão passando por isso porque as pessoas continuam comprando os pedaços de seus corpos nos mercados e açougues.