Na manhã de 6 de novembro, a equipe do zoológico Grüner Zoo Wuppertal, na Alemanha, descobriu um filhote macho, infelizmente sem vida nos braços de sua mãe.
A macaca de 8 anos, chamada “Traceuse”, deu à luz durante a noite ao seu primeiro filhote, mas ele não sobreviveu.
Biólogos notaram a presença do corpo no dia seguinte, mas não interferiram no comportamento da mãe, considerado natural para a espécie.
“Esse é um comportamento natural, que também pode ser observado em macacos na natureza. É dessa forma que a mãe e os outros membros do grupo se despedem dos filhotes mortos”, afirmou o zoológico em publicação.
Segundo o zoológico, Traceuse “descartou” o corpo do filho após dois dias o velando. Nesse momento, outra fêmea do bando cuidou do filhote por algumas horas e, em sequência, o corpo do macaco foi levado do local.
Traceuse pertence à espécie Drill (Mandrillus leucophaeus), parente dos babuínos, e é mantida em cativeiro nesse zoológico desde 2017. Os Drills estão entre os mamíferos mais ameaçados do mundo e são listadas pela IUCN (União Internacional para a Conservação da Natureza) como a maior prioridade de conservação de todos os primatas africanos.
A causa da morte do filhote não foi revelada pelo zoológico até o momento.
Traceuse e todos os outros animais que não podem mais voltar à natureza mereciam viver em lugares semelhantes aos seus habitats naturais, e não em jaulas com visitantes passando diariamente. Além de todo o sofrimento que ela está vivenciando com a morte do seu filho, ainda é forçada a viver em um ambiente estressante.