Kady Reilly, uma funcionária do Subway de Glasgow, na Escócia, que segue um estilo de vida vegano foi indenizada em £ 13.000 (quase R$76 mil) após ter sido assediada por seu chefe, que insultou suas escolhas e ridicularizou suas alergias.

O gerente Himanshu Lahar fazia comentários sobre sua aparência – e quando ela se recusou a comer a comida à qual era alérgica, ele disse que “A NASA deveria mandá-la de volta a Marte”.

Ele ficava passando carne perto do seu rosto e dizendo frases do tipo “come, o que pode acontecer?”, e que era para ela “comer como um homem, andar como um touro”.

Kady denunciou as más práticas do seu chefe, incluindo:

  • Servir queijo convencional para clientes veganos quando ficaram sem alternativas à base de plantas
  • Não fornecer uma lixeira sanitária para funcionárias do sexo feminino
  • Alterar as datas de alface vencida
  • Recusar-se a jogar fora almôndegas que estiveram fora da refrigeração por 10 horas

Ela levou os proprietários da franquia a um tribunal que decidiu a seu favor, acrescentando que as atitudes de seu chefe foram contra a Lei da Igualdade porque o veganismo é classificado como uma crença filosófica. Também foi constatado demissão sem justa causa.

Durante a audiência em Glasgow, foi ouvido que ela não usa produtos que contenham substâncias animais, cria seus dois filhos como veganos e participa de ativismo pacífico e angariação de fundos para instituições de caridade para animais.