Um novo documentário chamado Slay, que investiga o impacto de materiais de origem animal usados na indústria da moda, foi lançado ontem (8) na plataforma gratuita de streaming, WaterBear.

Co-produzido por um dos diretores por trás de Cowspiracy, que evidenciou a ligação da indústria da carne à crise climática, Slay segue a diretora Rebecca Cappelli em sete países para rastrear as cadeias de suprimentos de couro, peles e lã.

Cappelli visita curtumes na Índia, fala com trabalhadores migrantes na Itália, explora o desmatamento na Amazônia brasileira, visita mercados atacadistas de peles na China e invade uma fazenda na Austrália para resgatar um cordeiro órfão acompanhada de ativistas.

Este documentário é muito mais do que apenas os direitos dos animais. Cappelli explora a conversa atual sobre sustentabilidade e apresenta um argumento de que o impacto social e ambiental dos materiais à base de animais não foi retratado com precisão.

“O principal desafio que queremos superar agora é sair das câmaras de eco e fazer uma diferença real para os animais, para o planeta e para as pessoas que vivem à mercê dessa indústria”, disse Cappelli.

“Para conseguir isso, precisamos do seu apoio para garantir que jornalistas, profissionais de moda e o grande público estejam à frente do filme. A moda tem milhões para enganar o público, mas com sua ajuda podemos divulgar a verdade e fazer a diferença.”

As vozes de especialistas apresentadas no documentário incluem o ativista vegano Ed Winters, Samata Pattinson, Bandana Tewari, Dana Thomas, Joshua Katcher, Lucy Watson, Melanie Joy, Emma Hakansson, Alexi Lubomirski.

Para representar o Brasil, temos Frank Alarcón, doutor em bioética e um profissional da ciência brasileiro, falando sobre o couro e o desmatamento da Amazônia.