Um lobo-marinho entrou em uma feira que acontecia na cidade de Valdivia, no Chile, em busca de alimento. Registros do momento mostram ele tentando pegar o peixe que estava exposto, enquanto os comerciantes do local batem nele para forçá-lo a sair.

No meio disso, pessoas acham a situação engraçada, e começam a tentar assustá-lo.

Dezenas de lobos-marinhos podem ser vistos diariamente no entorno da Feira Fluvial de Valdivia, tomando sol, brincando ou simplesmente descansando.

Esses animais, que geralmente são do mar e não do rio, passaram, há décadas, a fazer parte da identidade do local. Muitas pessoas, inclusive, exploram a presença deles como atração para turistas. 

Após esse acontecimento, o Serviço Nacional de Pesca e Aquicultura (Sernapesca) deu algumas recomendações no caso de se deparar com um desses animais.

“Se você se deparar com um desses espécimes (lobos-marinhos), o mais importante é manter distância e deixá-los em paz. Eles podem se tornar muito rápidos, imprevisíveis e agressivos, então avise-nos”.

Relação entre animais humanos e não humanos

Todas essas interações com humanos são extremamente prejudiciais para eles e geram cada vez mais incidentes. 

O ser humano está destruindo o habitat natural dos animais, causando alterações climáticas, desregulando a biodiversidade, criando novas doenças, entre tantas outros problemas extremamente complexos.

Ao invés de tentar proteger esses animais, e criar fortes campanhas para educar as pessoas, esses seres são agredidos quando não reagem da forma que os humanos esperam. São verdadeiras vítimas.