A PETA, organização dedicada à proteção dos animais, lançou uma campanha sobre o tratamento cruel a que são submetidos os cavalos da raça Clydesdales pela fabricante da cerveja Budweiser, a Anheuser-Busch.

Uma investigação foi realizada pela PETA nos locais de criação e treinamento desses cavalos nos Estados Unidos, revelando a prática de amputação do rabo dos famosos cavalos com o objetivo de mantê-los com uma aparência específica ao puxarem o vagão da cervejaria.

Segundo relatado, quando os cavalos ainda são potros, os ossos de suas caudas, que fazem parte de suas espinhas, são total ou parcialmente cortados.

Os procedimentos de amputação, seja por bisturi ou por interrupção do fluxo sanguíneo, são muito dolorosos e causam sofrimento aos cavalos, que precisam de suas caudas para se protegerem de insetos e manterem o equilíbrio, mobilidade e comunicação.

O procedimento é doloroso por semanas, e muitas pessoas o performam sem anestesia e pela aplicação de elásticos fortes que resultam em falta de circulação e uma morte lenta e dolorosa da cauda. A amputação da cauda é um procedimento desprezível e vergonhoso que inflige danos irreparáveis e irreversíveis ao cavalo.

— Veterinário de equinos Sid Gustafson

Cavalos usados na divulgação da marca. Foto: PETA

Infelizmente, essa prática é comum há décadas na Anheuser-Busch, que explora os cavalos em seus comerciais e eventos promocionais para a Budweiser, fazendo-os puxarem vagões de cerveja pelos Estados Unidos e outros países.