A campanha “Adote um Jumento” busca por um lar para treze animais resgatados no norte da Bahia, que estavam sofrendo maus-tratos e seriam mortos.
A iniciativa é do Grupo de Pesquisa e Extensão em Equídeos e Saúde Integrativa (Grupequi) da Universidade Federal de Alagoas (UFAL).
Alguns dos animais disponíveis atualmente para adoção são Dr. Birrom, Ester, Elvis, Helena, Thawane, Julinha, Ranna e Ariana – estas últimas, mãe e filha, que só podem ser adotadas juntas.
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“Eles ainda não têm um lar, mas já apareceram muitos interessados”, destacou o coordenador, o professor Pierre Escodro.
Os animais foram resgatados durante uma ação realizada pela Polícia Rodoviária Federal (PRF). Os jumentos seriam abatidos e teriam a carne e pele exportadas para fora do Brasil.
Alguns dos animais chegaram ao grupo em junho do ano passado e os outros no último mês de maio. Todos receberam cuidados veterinários, foram vacinados, vermifugados, e em breve os machos serão castrados.
Os interessados em adotar os animais serão analisados e passarão por diferentes etapas de seleção para garantir a adoção responsável dos animais.
Dentre os critérios estabelecidos estão ter espaço e tempo suficiente para cuidar do animal com responsabilidade. Os coordenadores da campanha alertam que não serão aceitas pessoas que desejam utilizar os animais em carroças.
Perigo de extinção
A preservação dos jumentos, ícones da cultura nordestina, é uma urgência diante da ameaça iminente de extinção devido ao abate indiscriminado. A falta de regulamentação sanitária nessa prática industrial expõe os animais a crueldades e representa riscos ambientais e de saúde pública.
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Além da preocupação em proteger esses animais, há uma questão ética e moral em assegurar seu bem-estar, evitando qualquer forma de abuso, exploração e sofrimento desnecessário.