O governo da Islândia suspendeu a proibição da caça às baleias que havia sido implementada em junho, permitindo que essa prática seja retomada sob uma série de novas regulamentações.

Grupos de defesa dos animais e ambientalistas classificaram a notícia como “profundamente decepcionante”.

Atualmente, apenas uma empresa de caça às baleias opera no país, a Hvalur. A licença de cinco anos da empresa para caçar baleias expira em dezembro.

A temporada de caça às baleias na Islândia tradicionalmente se encerra no final de setembro, antes que o clima se torne excessivamente ventoso e escuro.

Durante este último mês, os dois navios baleeiros da Hvalur normalmente conseguem capturar de 30 a 40 baleias.

De acordo com as novas regulamentações, as baleias só podem ser caçadas a uma distância de 25 metros do barco, e nenhum filhote pode ser alvo. A caça deve ocorrer durante o dia, e o uso de eletricidade está proibido. Todos os envolvidos devem receber o treinamento adequado e utilizar os equipamentos e métodos corretos.

Em resposta a essa decisão do governo, o ativista pelos animais Samuel Rostøl, voluntário da Fundação Paul Watson na Islândia, optou por iniciar uma greve de fome.

“Este é um gesto modesto dentre muitos outros esforços significativos e importantes, com o objetivo de lembrar ao governo islandês que sua decisão de ignorar as leis de bem-estar animal não é aceitável”, afirmou o ativista em suas redes sociais.

Espera-se que, com o contrato expirando no final deste ano, ele não seja renovado, pondo um fim definitivo a essa absurda crueldade.