As autoridades ordenaram a morte de cerca de 1,5 milhão de aves para controlar a disseminação da gripe aviária na Austrália em fazendas de exploração desses animais.
Atualmente, há 10 fazendas infectadas no país, com galinhas e patos sofrendo, afetando principalmente as granjas de ovos.
Três diferentes cepas de gripe aviária estão ativas no país (H7N8, H7N3 e H7N9) e, até o momento, a cepa altamente contagiosa H5N1 ainda não foi detectada.
Se essa situação na Austrália já é extremamente chocante e preocupante, nos Estados Unidos está ainda mais crítica, com a disseminação sendo mais pronunciada, chegando até mesmo a se espalhar entre vacas leiteiras.
No mês passado, uma única fazenda industrial, que mantinha e explorava cerca de 4 milhões de aves, matou cada uma delas após a gripe aviária ter sido detectada na instalação.
Imagens de drones capturadas pelo grupo Mercy For Animals (@mercyforanimals) no local, que fica no estado de Iowa, mostraram montanhas de cadáveres de aves empilhadas enquanto os funcionários trabalhavam para descartar os corpos.
Essas cenas perturbadoras ilustram o impacto da gripe aviária, onde cerca de 97 milhões de aves foram afetadas desde 2022, apenas nos EUA.
Vendo esses números tão expressivos nas manchetes pelo mundo inteiro, não se pode esquecer que cada um desses animais era um indivíduo único, que sentiu dor, medo e tinha um forte desejo de viver.
Por que continuar escolhendo se alimentar do sofrimento deles?