Norbi, um cachorro da polícia de Nova York, estava acompanhando um policial durante uma perseguição a um homem acusado de invadir residências.

Durante o confronto, o suspeito avançou em Norbi, que estava usando uma coleira, e acabou sendo mordido pelo cachorro.

No entanto, o suspeito começou a golpear Norbi com uma faca na região do torso, desferindo 12 golpes, de acordo com informações dos policiais.

O suspeito foi preso e levado para um hospital local devido à mordida do cachorro, enquanto Norbi foi levado às pressas para um hospital veterinário.

Felizmente, Norbi recebeu alta no mesmo dia.

“Norbi se recuperará totalmente e retornará ao serviço ativo após um período de descanso e reabilitação”, afirmou o Departamento de Polícia de Troy.

Cachorros devem ser usados pela polícia?

Embora a mídia esteja comemorando o fato de que Norbi voltará ao “trabalho”, é importante lembrar que os cães de serviço não escolhem estar nessa posição e proteger os humanos não é sua obrigação.

Os cães usados pelas forças de segurança vivem constantemente sob estresse e correm elevados riscos em suas vidas. Quando são utilizados em operações criminais, espera-se que persigam e ataquem suspeitos, sendo efetivamente tratados como armas vivas.

Quando esses cães não atendem aos padrões esperados durante o treinamento (ou quando não podem mais ser usados para reprodução), eles são vendidos, doados para abrigos ou até mesmo “sacrificados”.

Para continuar sendo “cães policiais”, eles precisam se adequar a altos padrões de “efetividade” e obedecer aos comandos de seus treinadores sem hesitação.

Esses animais passam por treinamentos rigorosos para agirem da forma como os humanos esperam. Para eles, o mundo todo é uma ameaça constante, e sua única forma de alívio é obedecer aos comandos.