Um tamanduá-mirim foi encontrado dentro de uma lixeira do Jardim Botânico do Rio de Janeiro no início de maio e levado ao Instituto Vida Livre para receber os cuidados necessários.

Renato, como o animal foi chamado pela equipe, estava desidratado, desnutrido e cheio de parasitas. Foram removidos dezenas de carrapatos e moscas de sua pelagem.

Desde então, o tamanduá passou por ultrassonografias, exames de sangue e vem sendo medicado. Ele também foi diagnosticado com pielonefrite, uma infecção renal aguda.

Apesar de seu estado preocupante, Renato continua evoluindo a cada dia com o tratamento que está recebendo. 

O Instituto está empenhado em sua recuperação, visando seu retorno à natureza assim que estiver recuperado. Quando isso acontecer, eles poderão continuar acompanhando a localização e a saúde de Renato, pois um microchip foi colocado no animal.

Marina Bordin, bióloga e chefe do núcleo de Fauna do Jardim Botânico, alerta aos visitantes para que não alimentem os animais:

“Além de interferir em seu comportamento e hábitos alimentares, a comida humana contém açúcares prejudiciais à saúde deles. Além disso, pode haver transmissão de doenças, muitas vezes fatais.”